Olhar-te olhos nos olhos
relembrar tantas histórias
com alegrias aos molhos
e festejar as vitórias
dos tempos vivos e loucos
do gosto pela aventura
entoar os gritos roucos
daqueles rios de água pura
Os olhos são verdadeiros
não sabem como mentir
são leais e são maneiros
na sua forma de agir
Trazem neles o coração
e os sons duma guitarra
a poesia pela mão
muita uva e pouca parra