
Entra em cena e dá de si
o que lá por dentro sente
Tanto chora como ri
como goza com a gente.
Num faz de conta incessante
recria a postura de alguém
faz reviver o instante
relembra o mal e o bem.
O calor dos holofotes
não esmorece a paixão
com que defende os motes
que decorou do guião.
O palco é a sua vida
o público o alimento
o aplauso no final
dá-lhe a força e o alento.
Quando despe o personagem
vai p'ra casa descansar
mas leva já na bagagem
outro texto a decorar.
Todos nós representamos
o papel que nos convém
Quando menos esperamos
vivemos a vida de alguém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário