terça-feira, 16 de outubro de 2007

Douro, meu tesouro!


Douro, pintura viva
de nuances geniais
a sua beleza cativa
o mais comum dos mortais.

Vem de Espanha a deslizar
com segredos no seu leito
e lá vai contar ao mar
que o escuta satisfeito.

Douro das pontes, baías,
poetas, pintores e jograis
que inspira fantasias
a tantos e tantos casais.

Douro de barcos e vinhas
pipas, armazéns e cais,
margens com muitas tasquinhas,
com petiscos divinais.

Os turistas vão aos molhos
descobrir o rio amigo
vão e saciam os olhos
maravilhados contigo.

Douro, ouro, és sagrado
ouro de fino recorte
mereces ser venerado
pelas gentes cá do Norte.



2 comentários:

Anônimo disse...

Pega lá um pouco 'daquele livro'.
O jogador de xadrez.
Atrasado, mas devido...
"Quando se apercebeu que existia, já era um menino com cerca de cinco anos. Via-se ao espelho e admirava a diferença da cor do seu cabelo em relação aos dos da vizinhança: negros.
Os seus olhos viam coisa bela, única, diferente na singularidade.
Não tinha ainda amigos. Mas quando, pela janela mais alta da casa, olhava para a rua e via outros seres algo semelhantes a si, tinha esperança de um dia os ter.
Mas em que mundo divertido ele vivia! Brincava sempre que queria. Isto é, fora das refeições e do banho, é claro!
Não havia brinquedo nenhum que não tivesse, pois só conhecia os que lhe ofereciam.
Ao olhar distanciado do observador, a vida corria-lhe bem. Nada lhe faltava. Nem tão pouco a segurança apertada do mundo que o fascinava, mas que poderia ser o descarrilar dum caminho que dava sossego aos pais.
Por seu lado, os pais, gostavam dele como se fosse o único filho do mundo. Os outros pais não tinham filhos, tinham crianças e que só pelo facto de existirem no planeta, poderiam provocar um eclipse.
A partir de uma determinada fase, começou a brincar mais vezes no minúsculo quintal, cinco por cinco, da casa que lhe fazia ninho.
Não sabia porquê, mas era uma forte atracção para o túnel da vida. O que nos transporta, que nos consome, que nos obriga a um caminho de mudança metro a metro, dia a dia.
Não era um mundo tão diferente que o habitual, até porque bastava olhar pelas costas e reencontrar o seu refúgio. Era um ir mais longe e regressar, era um descobrir e recordar.
Sentava-se no último degrau de granito, só polido pelos seus frágeis mas costumeiros calções e brincava com bonecos que facilmente se moldavam, tanto na matéria, como pela possibilidade de se posicionarem no espaço. Então, era um inventar de movimentos, de grupos, de esquadrões, de histórias.
..."

Luís G. T. Silva disse...

Muito bem Belém
li e fiquei a gostar
mas por alma de quem
não há-des continuar.

Força
Abraço
Luís