domingo, 11 de novembro de 2007

Ah! Memória...


Ah! memória
que não me largas
Pára de avivar
a lembrança
das amargas recordações
que penetram como facas
e me fazem voltar
ao passado.

São laminas afiadas,
lágrimas
embaladas pelo rosto
por entre o olhar perdido
na imensidão do céu
A dor forte demais
vai trinchando
este meu corpo
já de si quase acabado

Ah!... Tanto queria
que me abandonasses
de vez
para viver as paixões
ilusões que o vento trás
percorrer as avenidas
sem a dor que se instalou
neste peito tão sofrido
e deixar de vez
esta triste solidão.





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