sábado, 10 de novembro de 2007

Não quero


Não quero
que me mintam
quando pintam
o retrato
caricato
do que não sei,
senão serei
como os que imitam
que tanto me irritam,
e trairei
o que ansiei
e inventei.


Não quero
que me lambusem,
mas não abusem
da minha bondade.
Na verdade
sou o que sou
e não vou
por caminhos
de cordelinhos.
Sou transparente
e só estou ausente
para o displicente.


Não quero
que se escondam
e só me respondam
o politicamente correcto.
Não está certo!
A verdade
ganha sempre à falsidade
é como o azeite
mesmo que alguém se aproveite
vem à tona
e o mandante da intentona
vai inevitavelmente à lona.





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