quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Retrato


Naquele retrato
já amarelecido
tens um quê de inacto
tens algo escondido

Cabelo ondulado
nos ombros caído
sorriso encantado
num rosto luzido

Um olhar sereno
dum brilho ofuscante
tão pouco terreno
um divino brilhante

Colar branco ao peito
sobe a blusa preta
que exibe a preceito
uma flor discreta

Foste sempre muita linda
minha companheira amiga
nada faz com que prescinda
desta paixão tão antiga.





Um comentário:

Anônimo disse...

Por piada...

Chegaste, neste momento, a um número considerável de dizeres.
E por piada, as mentes mais brejeiras poderão tecer alguns comentários jocosos.
Mas eu não, o 69 é somente um número! Não entro aqui por esses caminhos (embora vontade não me faltasse). Hehehe
Mas agora a sério. Invejo-te a regularidade com que escreves. É "aquele" hábito de que já falamos!
Mas não é só isso. Tens também qualidade, uma grande facilidade de manobrar a rima e sabes "puxar" as ideias: são raros estes atributos juntos.
PARABÉNS! Fico contente por ti e por mim, que te leio.
Nós por cá, estamos com alguma dificuldade na organização. O tempo não é muito e o que sobra tem sido utilizado para questões mais terrenas: sei que tenho de rectificar posições.
As ideias têm nascido aos cachos e tenho diversos arranques escritos (para não me esquecer) que vão ter continuidade.
Têm-me ainda pedido pequenos trabalhos de vídeo e fotografia. Coisas simples, é certo, mas que me absorvem e são coisas que também gosto, como sabes.
Enfim, espero que dentro de muito pouco tempo esteja a contribuir um pouco para a tua leitura e que ela seja de fino encanto: esteja eu regado de tal engenho!
Um abraço e até breve
JBelém